A Termografia nasceu, no Canadá, na década de 50, quando um cirurgião, Ray Lawson, notou um aumento da temperatura em mamas de pacientes portadoras de câncer. Esse foi o seu primeiro emprego em medicina, e persiste até hoje, muitos grupos de pesquisadores que defendem esse mesmo emprego. Sabemos que qualquer avanço que permita o diagnóstico precoce do adenocarcinoma de mama com eficiência, rapidez e custo baixo, pode ser um grande passo na luta contra esse calamidade que assola a humanidade. Eu tenho certeza que a termografia possui todas esses atributos, constituindo-se numa arma para darmos mais um grande passo na luta contra o câncer. Mas ao invés disso, ela continua à margem, sem ser aproveitada.

 Ao longo de mais de 40 anos muitas pesquisas foram feitas, e os resultados, infelizmente, são desconhecidos pela maioria dos ginecologistas e mastologistas hoje em dia. A maior parte dos resultados formam uma base consistente de conhecimento, para, no mínimo, ela ser incorporada como experimental principais centros de pesquisa de câncer de mama do mundo.  Infelizmente a medicina se tornou um negócio, onde o que interesse é ganhar dinheiro, e não salvar vidas. É esse o problema, a termografia, por suas características, pode fazer os grupos econômicos perderem dinheiro, então eles investem pesado em desacreditar o método, e pressionar os formadores de opinião na medicina, para não adotá-lo.

Fiz uma revisão de todos os artigos produzidos sobre termografia no diagnóstico do câncer de mama, desde o primeiro trabalho de Lawson. Se você fica indignado, como eu, com essa injustiça, recomendo que leia o artigo onde organizo todas essas informações. É preciso que todos que tenham independência e capacidade de pressão na sociedade, principalmente mulheres, se posicionem contra essa postura retrógrada, para que o benefício da termografia seja oferecido a toda população feminina.

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* Imagem: A termografia acima mostra região hipertérmica na mama direita, que correspondia a nódulos mamários. A biopsia confirmou o diagnóstico de adenocarcinoma de mama